sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Futebol pra lá de badalado

Era uma vez Garrincha, craque dos anos 60 e campeão mundial pela seleção brasileira. Era um jogador que decidia dentro de campo, mas que, fora dele, fazia o que a dieta futebolística não permite.

Romário foi o craque da copa de 94. Jogou até o final da última década sendo ídolo em todos os clubes que atuou. Durante concentração e folgas, trocava artilharia por bebidas e mulheres.

Hoje em dia, os noticiários ao invés de retratar os belos lances, grandes times e ações dos administradores, o foco da mídia toma conta da vida extra-campo dos jogadores, causando mal estar entre a torcida e os ídolos do seu clube.

Os casos mais recentes são do atacante Fred, que não jogou a última partida contra o Internacional e não jogará também no fim de semana, por causa de ameaças da própria torcida tricolor.

Elkeson discutiu com os torcedores através do twitter por causa de boatos que o jogador estaria frequentando a noitada carioca periodicamente. Ronaldinho Gaúcho foi alvo do "disque-dentuço", campanha que pedia aos torcedores flamenguistas os passos do craque pela cidade maravilhosa. Coincidência ou não, Ronaldinho melhorou seu desempenho no campeonato brasileiro.

O futebol já está se tornando entretenimento na mídia, através dos teleprogramas esportivos, por exemplo, e agora, o próprio esporte, futebol, está se tornando um entretenimento, já que os "apaixonados"por futebol estão mais preocupados com a vida dos jogadores do que com o rendimento deles. Mais preocupados com as punições da diretoria sobre os jogadores do que com as medidas econômicas adotadas por eles. Mais preocupados com o que o jogador bebe, a cerveja que ele toma, do que com o dinheiro que o querido presidente da CBF, Ricardo Teixeira, gasta.

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