terça-feira, 27 de julho de 2010

Teses de Mano Menezes


Renovação. Essa foi a principal característica da primeira convocação de Mano Menezes. Abaixando mais ainda a média de idade da seleção brasileira (mais do que o ex-técnico Dunga), Mano conservou apenas quatro jogadores da equipe que foi a copa, três deles reservas, e acrescentou a lista dez jogadores que nunca haviam vestido o uniforme da equipe principal do Brasil. Algumas surpresas como os goleiros Renan e Jeferson, outros, atendendo a pedidos do público brasileiro, caso de PH Ganso e Neymar. Formando um belo time, novo e capaz de evoluir em questão de pouco tempo, o novo e grande técnico da seleção deixa, se não à todos os torcedores brasileiros, à maioria, uma sensação de confiança e esperança de que finalmente, após longos quatro anos, Mano Menezes fára um trabalho mais leal do que o anterior ao seu, mostrando que a sabedoria pode se sobressair sobre a arrogância.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Faca de dois gumes

O brasileirão retornou após a copa gerando uma baita expectativa nos clubes nacionais, que trouxeram reforços do exterior e revelações do primeiro semestre, com a finalidade de alavancar na tabela de classificação, seja para fugir do rebaixamento ou para disparar na ponta da tabela. Internacional, Fluminense e Corinthians foram os clubes que se deram melhor na volta, enquanto Goiás, Botafogo e Atlético Mineiro não conseguiram sair da parte da tabela que se colocavam antes da copa. Mas temos ainda muito campeonato pela frente. Equipes continuam se reforçando e se entrosando em busca de uma melhora no campeonato nacional. Agora sim veremos quem é quem de verdade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A voz do polvo é a voz de Deus


Como já havia previsto o até então vidente polvo alemão, a Espanha é campeã inédita da Copa do Mundo de futebol. A final era composta por dois países conhecidos como amarelões, já que sempre eram apontados como favoritos mas nunca chegavam as fases finais da competição. Mas não desapontaram na África. A Espanha venceu o time de o melhor time da competição, a alemã, para chegar até a decisão. A Holanda venceu um surpreendente Uruguai, sem antes ter vencido a seleção brasileira. Duas seleções que mereciam o caneco, mas venceu a equipe que jogava bonito. Finalmente, neste ano de 2010, foi posto a prova de que é equivocada a tese de que jogar bonito não ganha jogo. Pior para quem se preocupa em ser apenas competitivo, que além de não dar ao seu torcedor um belo futebol, não o garante títulos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Uruguai está "Loco"


Depois do jogo mais emocionante da Copa ser encerrado com uma cavadinha de Loco Abreu, o país inteiro do Uruguai está em festa! Esta já é a melhor campanha da seleção uruguaia de toda a história. Comandada por Forlán, a equipe ainda possui o talento de Suarez e uma zaga muito bem entrosada, liderada por Diego Lugano, conhecido da torida são paulina. O Uruguai ainda conta com algumas promessas do país no banco, além de El Loco Abreu, que de todos os jogadores que disputam a Copa, é o que possui mais gols na carreira. Com toda essa força e raça demonstrada durante toda a copa, é fácil entender como a seleção uruguaia chegou até esse ponto da competição. Quem sabe não dá pra chegar um pouco mais longe?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Estamos indo de volta pra casa

Aconteceu o esperado. Brasil fora da Copa. Demorou, mas a deficiência técnica do elenco da seleção foi colocada a mostra na quarta-de-final, contra a Holanda. No primeiro tempo, o Brasil jogou um bolão, não deixando que a Holanda chegasse perto do gol em instante algum, fazendo uma bela marcação nos cérebros da equipe holandesa. Já no segundo, a Holanda partiu pra cima, mas não foi grande coisa também, o suficiente pra passar pela seleção que cansou e não possuía banco de reservas. Dunga tirou Luís Fabiano, jogador de melhor importância para o final do jogo, onde já se sabia que as bolas aéreas seriam frequentes. O treinador também mostrou que nem ele mesmo confia em Grafite! Quando mais precisávamos dele, o atacante ficou no banco vendo Nilmar correr em vão, Felipe Melo dar ponto final as esperanças brasileira e Kaká fazendo parecer que a camisa 10 da seleção canarinha fosse apenas mais um pedaço de pano.