segunda-feira, 22 de agosto de 2011

E agora, Jobson?


A festa acabou, a luz apagou. Você que mostrou o que pode fazer, tirou o Botafogo de um rebaixamento, marcando dois belos gols na penúltima rodada contra o São Paulo, fazendo o seu na última partida contra o Palmeiras, se tornou ídolo do alvinegro carioca, passou seis meses inativo e deu a volta por cima. Tempo depois acertou com o Atlético-MG, mas não aguentou por muito tempo.

E agora, Jobson?

Está sem time, está sem discurso, está sem carinho porque bebe e fuma. Achou que os dias estavam contados para voltar ao Rio. O dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio. Pediu ao presidente do Alvinegro que lhe desse uma última chance. Pedido negado pelas faltas em treino, desunião e falta de comprometimento.

E agora, Jobson?

Suas doces palavras nas entrevistas, sua gana de dar a volta por cima, sua vontade de sair do vício, de se desprender das drogas, de querer voltar a ser um grande jogador, sua justiça, e agora?

Renê Simões confiou no jogador, deu a chance que outros se recusaram a propor. Jobson contratado pelo Bahia no início de 2011. Prometeu gols, prometeu esforço, prometeu mudar. Queria mudar. Se esforçou. Fez gols importantes, conquistou a torcida tricolor. Será que finalmente deu certo? Com a chave na mão quis abrir a porta. Não existe porta.

Jobson, e agora?

Se você gritasse, se você se esforçasse, se você ganhasse, se você corresse, se comparecesse, se jogasse, se fosse...

Mas você não morre, você é duro, Jobson!

Agora sozinho, tem de pensar se continua jogador, se continuar baladeiro. Ainda não conquistou nada, não pode se dar ao luxo de fugir das críticas. Quem te apoia? Sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, Jobson!

Jobson, para onde?

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